terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

MICHAEL O’CONNOR - OSCAR 2009 - MELHOR FIGURINISTA

Para o designer Michael O’Connor, criador dos figurinos para o filme The Duchess (A Duquesa) a pesquisa para o desenvolvimento dos figurinos foi à melhor maneira de descobrir a história do próprio filme.
Seu trabalho foi desvendar a estética vestimentar usada na Inglaterra setecentista , descobrir o que as pessoas usavam nas festas no cotidiano , desde as cuecas até os espartilhos.
Sua pesquisa foi extensa, tendo como resultado um estúdio cheio de esboços e desenhos mostrando o belo trabalho que realizou para o filme.
Michael O’Connor afirmou que o seu trabalho necessita de moderação. A partir desse período os vestidos eram tão requintadamente brilhantes que ele teve de limitar a majestade das estampas e dos brilhos dos materiais, de modo que eles não roubassem a atenção dos personagens e dos diálogos.O filme nos leva a uma viagem a Inglaterra setecentista, vestidos de casamento, festas, vestidos de peles e roupas do povo simples. Suas fontes de inspiração incluem obras de arte,pinturas , esculturas , esboços, panfletos políticos e obras literárias, compoem a metodologia de pesquisa .

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O filme A Duquesa arrebata o Oscar de melhor figurino 2009


Já era esperado a vitória de Michael O’Connor ganhador do Oscar de Melhor Figurino pelo filme “A Duquesa”. A Academia tem como princípio premiar filmes de época nessa categoria - quanto mais elaborada for a pesquisa histórica e mais trabalhoso o processo de reler épocas históricas, melhor.
Resenha do filme
Ambientado na Inglaterra aristocrática do século XVIII, o filme faz uma crônica da vida de Georgiana, Duquesa de Devonshire, que foi vitima de calúnia e injúria por causa de sua extravagência pública e privada. Adaptação do romance escrito por Amanda Foreman, “Georgiana, Duchess of Devonshire”. Justificar
Histórico de premiações do figurinista
É a primeira indicação de Michael O’Connor ao Oscar. Por esse trabalho, ele foi indicado ao Prêmio do Sindicato (o CDG-Awards_Costumes Designers Guild ) na categoria de Figurinos de Época e ganhou o BAFTA de Melhor Figurino.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A artista têxtil alemã Dagmar Binder realiza oficina demonstrativa no Museu do Traje e do Têxtil






























A artista têxtil alemã Dagmar Binder traz no seu trabalho, não só a história que as artesãs tramam no tempo, como, também, revestem de novos significados as técnicas aprendidas e passadas, de geração a geração. Durante sua estada na Ilha de Itaparica, a alemã Dagmar Binder também se inspira no trabalho desenvolvido pelas artesãs e na natureza que as circunda. Suas peças são desenvolvidas buscando integrar a paisagem baiana e suas muitas tradições têxteis.No dia 17 de fevereiro às 9:00 horas, a artista estará ministrando uma oficina demonstrativa no Museu do Traje e do Têxtil , no bairro do Politeama, para um público composto por estudantes de Design de Moda , Estilistas e Artistas.








Tessitura :oficina demonstrativa


Filme INÚTIL retrata indústria têxtil

















Sob o calor da cidade de Cantão, mulheres trabalham em uma fábrica de tecidos. Em meio às máquinas de costura, seus rostos carregam a incerteza do futuro. No inverno de Paris, a estilista Ma Ke apresenta sua nova marca, intitulada Wu Yong (Inútil). Suas roupas feitas à mão criticam de forma conceitual o mercantilismo da moda. Na empoeirada Fenyang, uma alfaiataria recebe mineradores que vão reparar os uniformes e trocar conversas. As roupas, por sobre a pele, carregam a memória de quem as faz e de quem as veste.
Neste seu novo filme documentário o diretor Jia Zhang-Ke parte da premissa de investigar diferentes formas de confeccionar roupas na China atual, traçando um paralelo com o ser humano por trás dessa feitura. Do lado industrial da produção a uma estilista consagrada que resolve voltar as raízes do trabalho a mão, passando por alfaiates que precisaram largar seu ofício por conta da decadência dessa atividade e do interesse por ela.
Em breve no cine UNIBANCO Glauber Rocha .

Exposição Tessituras no Instituto Feminino da Bahia

Os artistas residentes

Trabalho feito com soldadinhos recortados em papel da artista portuguesa Isabel Ferrand
A artista portuguesa Isabel Ferrand apresenta seu trabalho ligado à pesquisa sobre mulherem que bordam, especialmente no candomblé, que utiliza um bordado tipicamente português. Ela também trabalhou com as artesãs itaparicanas, incentivando a preservação da tradição.

Trabalho feito com trama de balões de soprar da artista polonesa Agata Olek
A polonesa radicada nos Estados Unidos Agata Olek tem um trabalho ligado à camuflagem do corpo, refletindo sobre a redefinição da identidade. Na Bahia, Olek gostou especialmente da técnica dos fuxicos, buscando incorporar isso à sua arte.


Trabalho em plástico, utilizando a técnica artesanal de fuxicos da artista polonesa Agata Olek



Trabalho em feltro da artista alemã Dagmar Binder
Já a alemã Dagmar Binder, que sempre gostou de trabalhar com têxteis e com costura, considerado por ela uma forma de expressão artística. Na Bahia, Binder desenvolveu peças inspiradas na natureza local, dialogando também com as tradições têxteis.
A compositora norte-americana Joan Szymko veio para a Bahia com o propósito de criar uma cantata de coral com percussão para Yemanjá, baseada em pesquisas sobre o candomblé.
O compositor norte-americano Gary Pozner, várias vezes indicado para o Grammy, também se inspirou nos orixás para criar o seu trabalho.
Por fim, a artista multimídia canadense Jean Ranger propôs trabalhos com vídeos, desenhos, colagens e sons. Ela era a única do grupo que já conhecia a Bahia.
Será aberta nesta sexta-feira dia 6 a exposição Tessituras, parceria do Instituto Sacatar e com o Instituto Feminino da Bahia. O evento acontece até o dia 14 na sede do Instituto Feminino (rua Monsenhor Flaviano, n. 02, Politeama), com obras dos seis atuais residentes do Sacatar.
A exposição é produto do trabalho dos artistas estrangeiros que vêm realizar intercâmbio na Bahia - residentes no Sacatar a quatro semanas , que tem como sede a antiga casa de férias do Instituto Feminino da Bahia.
Para saber mais: Fundação Sacatar - (71) 3631-1834