sábado, 16 de fevereiro de 2008

Cate Blanchett segue impecável como a rainha Elizabeth







Estreiou nesta sexta-feira (15) o filme "Elizabeth – A era de ouro", que traz a australiana Cate Blanchett mais uma vez como a rainha Elizabeth I, já vivida por ela no cinema, dez anos atrás, e que lhe rendeu montes de pr mios e reconhecimento público.
"Elizabeth – A era de ouro" se passa uma década depois do período mostrando no primeiro filme (intitulado apenas "Elizabeth") -quando ela assume o trono e tenta se estabilizar entre pessoas em que n o confia para administrar um país falido em muitos setores. A idéia, desde o início do projeto, era contar a vida de Elizabeth em uma trilogia. Cate Blanchett, chamada para este segundo filme cinco anos após o primeiro, não tinha certeza se deveria voltar pele da rainha inglesa. Foi movida pela sensação de que poderia se aprofundar mais na personagem que ela decidiu encarar o trabalho. Decisão acertada, pois a Elizabeth deste "A era de ouro" é muito mais complexa que a do primeiro filme –e a atriz a vive com maestria.
Ao mesmo tempo em que é uma rainha segura e determinada, Elizabeth passa por grandes crises no que diz respeito a seus relacionamentos (seja com amigos, seja com amores) e, especialmente, relação de confiança que desenvolve com algumas pessoas que a cercam. Blanchett consegue perfeitamente ser essa mulher dúbia, que se orgulha de suas responsabilidades e sofre diante da solidão e da fragilidade. Conhecida como "a rainha virgem", Elizabeth n o consegue encontrar um homem que desperte seu interesse e sua vontade de se casar. Enquanto isso, segue dedicando-se a seu povo e reinado, contando com a amizade da fiel Bess (Abbie Cornish), sua confidente. Até que conhece Walter Raleigh (Clive Owen), desbravador de mares e terras, cheio de encantos e boas histórias para contar. A rainha se aproxima do irresistível pirata, e passa a valorizar suas opiniões e sua companhia, apesar de saber que com ele n o pode desenvolver um relacionamento afetivo. Tudo isso afasta o foco de Elizabeth de uma conspiração armada para sua morte. A católica Espanha planeja a derrocada da rainha inglesa protestante. Para isso, conta com o apoio de Mary Stuart(Samantha Morton), rainha da Escócia, que, mesmo aprisionada, conspira contra a prima que está no poder, sonhando em assumir seu lugar. Braço direito de Elizabeth, Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush) é o único que ainda se preocupa em manter salva a rainha, e seu reino, intacto.



"Elizabeth – A era de ouro" foi indicado ao Oscar em duas categorias: melhor atriz para Cate Blanchett e melhor figurino que é algo de surpreendente ,revelando muita pesquisa histórica na construção do mesmo , vale a pena conferir .